Ideia, o produto de uma mente inteligente
Texto base: Mateus 7:24-29
Temos sido ministrados há· algumas semanas sobre a inteligência. Ela tem sido foco de ministrações na igreja, nas células, nas bases, nos M12 e no II Congresso Interno do ministério.
Foi tema do último congresso internacional da Visão Celular no MIR - Manaus em Junho passado. Muito tem sido acrescentado em nós sobre o processo do pensamento, sobre a mente e sobre como podemos tomar o controle da nossa mente.
Muitos acham que a mente é terra insondável, terra de ninguém. Mas a palavra de Deus tem nos ensinado o contrário. Na verdade ela sempre nos falou sobre essa realidade, mas somente agora é que temos recebido as revelações do Espírito Santo.
Após passarmos pelo Reencontro da Visão, tivemos um descortinar de entendimento. Não somos mais os mesmos.
Na verdade esse processo que opera em nós iniciou há muito tempo atrás, para alguns, há um tempo médio para outros e há bem pouco tempo para outros ainda.
Iniciou no nosso Novo Nascimento. Como está apontado em João 3. A Bíblia ainda nos diz que Aquele que começou a boa obra em nós vai completá-la. Filipenses 1:6. AMEM!?
Uma boa ideia, uma ideia que mude radicalmente uma realidade, às vezes, é algo raro nos dias atuais. Ou quando acontece, tem sido mantida sobre rígido controle.
Um exemplo são as patentes de invenções ou descobertas. Que são mantidas sob intenso controle. Uma patente pode ser geradora de bilhões de dólares ou se tornar processo judiciais entre grandes empresas, ou ainda salvar vidas.
Mas precisamos entender que uma ideia somente pode ser impactadora se for exposta, anunciada, divulgada, publicada. Caso ela se mantenha guardada não causará· nenhuma mudança.
Uma ideia é fruto de um processo de raciocínio.
O curso do pensamento, seguindo seu fluxo normal, leva a um resultado, UMA IDEIA, que é resposta a uma questão, a uma necessidade.
Em Mateus 7:24 – 29, lemos uma parábola criada por Jesus, onde podemos identificar uma pessoa inteligente e outra, tola, néscia.
Uma mente inteligente, que diante de uma necessidade, construir sua casa, raciocinou, pensou e chegou a uma ideia. Iria construir sua casa sobre a rocha.
Faz sentido construir sua casa sobre um lajedo? Sim ou não?
Faz sentido construir sua casa sobre uma base firme?
Que casa é essa?
A vida espiritual, a vida emocional, a vida profissional, etc.
Qual é a base firme para se construir uma vida?
- PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS PELO ETERNO
- ORDENANÇAS DEIXADAS PELO SENHOR TODO PODEROSO
- SABEDORIA DIVINA REVELADA PELO ESPÍRITO SANTO
- A VERDADE DE DEUS, A PALAVRA DE DEUS.
Existe garantia de construirmos nossa casa firmada nesta rocha? SIM!
A garantia é o próprio Deus, que não mente nem se engana, nem se deixa ser enganado.
Mas existem pessoas que escolhem, decidem construir suas casas sobre a areia.
Eu lhes pergunto: Há alguma garantia para uma casa que é construída sobre a areia? Existe garantia para uma casa que não é construída sobre a "ROCHA", sobre uma base firme? NÃO!
Salmo 94:22 nos diz que a ROCHA é DEUS, o SENHOR.
Deuteronômio 32:18 nos aponta que foi a ROCHA que nos gerou.
Isaías 26:4, o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.
Salmo 95:1 nos diz que o SENHOR é a ROCHA da nossa salvação.
Mas qual o porquê destas pessoas escolherem o pior?
Será que elas escolheram o pior sabendo que era o pior, escolheram por que queriam se dar mal?
Naturalmente o inconsciente humano, nossa mente, não escolhe para si, o pior ou a pior escolha. Fomos programados por Deus para escolhermos o melhor para nós mesmos.
Vemos então que as pessoas escolhem o pior, conscientemente, ou porque querem se dar mal deliberadamente ou porque estão enganadas.
Provavelmente elas escolheram o pior achando que era o melhor. Mas por que escolheram assim? Por que estavam com seus referenciais alterados, suas bases estavam erradas.
O homem escolhe o pior porque possui o que está em II Coríntios 10:3-5, bases erradas, argumentos, barreiras, sofismas.
Em filosofia, sofisma é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário as próprias leis.
Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda.
Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentando-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica. Um conceito que remete à ideia de falácia.
Porque tudo isso?
Por causa da desorganização que existe na mente desta pessoa. Uma mente desorganizada não consegue um fluxo do pensamento correto, concatenado e no ritmo normal. É confusa, segue um raciocínio aparentemente válido mas que não leva a lugar algum.
Você conhece alguém assim? Alguém confusa, que não consegue decidir, e quando decide, decide errado?
Uma pessoa com a mente desorganizada não consegue seguir uma linha de pensamento corretamente, não consegue decidir bem. É como aquela pessoa que escolheu construir sua casa na areia. Uma coisa louca. Pois todo mundo sabe que areia não serve de base para se levantar uma casa.
Uma mente desorganizada não serve de base nem se apoia em nada firme para construir sua vida, tomar as decisões necessárias e importantes, que vão definir o futuro.
Mas o que tudo isso tem a ver com uma ideia? TUDO!
Pois uma mente desorganizada não chegará a boas ideias, ideias que levem à prosperidade, crescimento.
O que fazer então, existe solução para uma mente desorganizada? SIM!
O rei Davi clamou a Deus no Salmo 139:23,24 "Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mal e guia-me pelo caminho eterno".
Todo o Salmo 139 trata deste processo de reestruturação da mente, do pensamento, das bases de sustentação para as decisões de uma pessoa.
Somente Aquele que nos criou, que nos formou em Seu próprio pensamento, primeiro, para depois materializar essa ideia, pode intervir na estrutura deformada, desorganizada da nossa mente, nossa alma, nosso coração.
Amós 4:13 nos confirma essa base: Deus é quem declara ao homem o seu pensamento.
Nossa mente foi criada por DEUS para funcionar de uma certa maneira. Para funcionar apenas com bases certas, verdadeira, justas, santas.
Nossa mente foi criada pelo ETERNO a imagem e semelhança da SUA própria mente. Para que seguisse o curso do pensamento semelhante ao curso do pensamento do ETERNO.
Mas houve um momento de contaminação, assim como um vírus de computador, que nada mais é que uma ideia torpe, deformada, uma ordem errada a ser seguida. Então o computador obedece a essa ordem errada e entra em desorganização.
Uma mente contaminada pelo pecado é desestruturada pelos princípios errados e referenciais deturpados. Referenciais de certo e errado completamente errados.
É aí que as pessoas pecam sem acharem que estão fazendo coisas erradas. Pois estão seguindo comandos errados plantadas em suas mentes.
Decidem errado, como aquele homem néscio. Pecam, sem acharem que estão construindo suas casas na areia, não conseguem vem além de "um palmo na frente do nariz".
Mais uma vez, Deus vem querendo intervir. Em Isaías 55:6-11 ELE diz: "Porque os meus pensamentos não são vossos pensamentos, ..."
Somente quando os nossos pensamentos forem os pensamentos do ETERNO é que penetraremos mais profundamente na mente de Deus e nos serão descortinadas maravilhas, segredos ocultos, ideias transformadoras e arrebatadoras. Teremos ideias que irão mudarão as realidades ao nosso redor!
O problema é que ainda estamos muito longe, é o próprio DEUS que nos diz isso.
Isaías 55:9 – "Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos".
É possível ser reestruturado? SIM!
Como está apontado em II Cor. 10:3-6, não devemos usar armas carnais, mas as que são fornecidas por DEUS, poderosas NELE, para demolir as fortalezas, derrubar sofismas (raciocínios errados e tortos) e todo baluarte que se levanta contra o conhecimento de Deus. Temos que levar nosso pensamento cativo à obediência a Cristo.
Obediência aos princípios estabelecidos pelo ETERNO e que nos são apresentados na SUA palavra, a BÍBLIA.
